Estudo de Caso

Reduzindo barreiras digitais para quem não teve oportunidade

Estudo de Caso

Reduzindo barreiras digitais para quem não teve oportunidade

Sobre o Projeto

O CLIENTE

Capacitando em Tecnologia é um projeto que oferece oficinas gratuitas de inclusão digital. Eles não possuem uma base do conhecimento onde os alunos pudessem acessar apostilas tirar dúvidas ou acompanhar o projeto, e para completar, parte dos participantes enfrentam barreiras de acessibilidade.

FERRAMENTAS UTILIZADAS

Figma

Surveymonkey

Figjam

Maze

Framer

OBJETIVOS

  • Tornar a linguagem do site simples e acessível

  • Consolidar o acesso para usuários com alguma deficiência

  • Permitir o acesso universal ao site

Linha do Tempo

Discover

8 Semanas

Define

4 Semanas

Concept

2 Semanas

Deliver

8 Semanas

Kickoff

Desk Research

Análise de Competidores

Análise Heurística

Jobs to be done

How Might We

Mapemanto de Funcionalidades / Oportunidades

Priorização MoSCow

Hypothesis Statement

Moodboard

Wireframing

UI final

Teste de Usabilidade

Teste A/B

Documentação

Linha do Tempo

Discover

8 Semanas

Kickoff

Desk Research

Análise de Competidores

Análise Heurística

Jobs to be done

How Might We

Define

4 Semanas

Mapemanto de Funcionalidades / Oportunidades

Priorização MoSCow

Hypothesis Statement

Concept

2 Semanas

Moodboard

Wireframing

Deliver

8 Semanas

UI final

Teste de Usabilidade

Teste A/B

Documentação

O ponto final

das oficinas

As oficinas do projeto Capacitando em Tecnologia no atual momento, ocorriam em uma região onde o deslocamento dos alunos já é um desafio, com muitos indo a pé por falta de passagem.

Sem materiais para download após as aulas, sem notícias sobre novas oficinas, sem suporte estruturado. Isso gerava frustração entre alunos, pais, instrutores e os próprios idealizadores. Além disso, muitos participantes enfrentam desafios de acessibilidade.

Após a aula

vem o esquecimento

As oficinas do projeto Capacitando em Tecnologia no atual momento, ocorriam em uma região onde o deslocamento dos alunos já é um desafio, com muitos indo a pé por falta de passagem.

Sem materiais para download após as aulas, sem notícias sobre novas oficinas, sem suporte estruturado. Isso gerava frustração entre alunos, pais, instrutores e os próprios idealizadores. Além disso, muitos participantes enfrentam desafios de acessibilidade.

O futuro do mercado digital

O mercado de trabalho exige cada vez mais habilidades digitais.

Acessibilidade na educação.

Apenas 22% dos sites educacionais são considerados acessíveis

O futuro do mercado digital

O mercado de trabalho exige cada vez mais habilidades digitais.

Quem já tenta

resolver? Onde eles falham?

Para entender o que realmente funciona, fomos para a análise de semelhantes: ONGs; instituições sociais; sites educacionais gratuitos. Precisamos entender não só o design, mas as escolhas que essas equipes fizeram ao construir suas experiências, além de avaliar a aplicabilidade ao público-alvo do projeto.

Como resultado, chegamos a seguinte conclusão: Plataformas já existem. Mas pra quem? Sites cheios de boas intenções que não funcionam na prática. Querem ensinar inclusão digital com layout pensado pra quem já tá incluso.

O suporte diz muito sobre o cuidado

Ter uma área de suporte no site evita a dependência de redes sociais.

Conteúdos bloqueados

Isso cria uma espécie de "muro invisível" entre o projeto e os potenciais estudantes.

Navegações muito técnicas

Pequenos atritos que desmotivam aos poucos. Sites que não foram pensados para o usuário leigo.

Usuários ainda

associam

site com dificuldade

Também buscamos entender onde os usuários acessam conteúdo, que dificuldades encontraram e o que esperariam de uma plataforma feita pra apoiar seus estudos.

Redes sociais, sim. Estudar on-line? A maioria nunca fez. Mas toparia, se fosse simples.

Com esses dados na mão, temos uma visão real de quem a gente quer alcançar. Porque inclusão, nesse caso, começa ouvindo. E simplificar não é reduzir: é respeitar o ponto de partida das pessoas.

Estudos forçados

Exigência do mercado de trabalho é o principal motivo para o buscar capacitação.

Dificuldade ao estudar.

100% Dos usuários relatam dificuldade para estudar on-line. Falta de interação e distrações são os principais obstáculos

Garantir acesso

não é

o suficiente para aprender

A maioria dos sites ainda parte do princípio de que o usuário sabe. A gente partiu do oposto: e se ele não souber? Antes de desenhar, a gente precisou desaprender o que era óbvio pra gente e impossível pra eles.

Não havia tela ainda, só vozes, dificuldades e medos. A gente pegou isso tudo e cruzou com as heurísticas de Nielsen pra antecipar onde o projeto poderia falhar com quem mais precisa. A ideia não era corrigir pixels. Era evitar que o design traísse o propósito.

Sistema não pode ser mudo

A ausência de resposta gera abandono.

Acessibilidade estratégica

Não é uma heurística, mas, entender essa isso se torna uma oportunidade.

Navegação ainda assusta

Muita gente associa "site" com "dificuldade", o que mostra que design precisa ser orientado.

Explorando cenários

Foi aí que surgiram as perguntas que incomodam mais do que respondem. Como tornar simples o que hoje parece um labirinto para quem nunca estudou online? Essa questão não busca soluções rápidas, e revelava o contraste entre expectativa e realidade.

Não dava para fazer tudo ao mesmo tempo. Foi na priorização que o projeto ganhou clareza. Muitas funcionalidades são boas, mas não urgentes. O que não podia esperar era o básico: acessibilidade real para quem depende disso, navegação ultraguiada, linguagem simples. A escolha era óbvia, antes de falar em motivação, precisávamos garantir fidelidade.

Definindo hipóteses

  • Sem estrutura clara, iniciantes se perdem em labirintos digitais. Botões escondidos e navegação opaca viram armadilhas. Se breadcrumbs e botão voltar forem persistentes, o caminho deixa de ser confusão e vira autonomia.



  • Fonte pequena, contraste fraco, espaçamento apertado. Acessibilidade ainda é luxo em muitas plataformas. E se houvesse um painel de ajustes visuais? Acreditamos que adultos e idosos permaneceriam mais tempo, porque enxergar não deveria ser privilégio.

Acreditamos que oferecer um painel de ajustes visuais

Irá resultar em maior permanência de adultos e idosos com baixa escolaridade.

Porque acessibilidade digital é insuficiente nas plataformas existentes.

Explorando ideias

  • Sem estrutura clara, iniciantes se perdem em labirintos digitais. Botões escondidos e navegação opaca viram armadilhas. Se breadcrumbs e botão voltar forem persistentes, o caminho deixa de ser confusão e vira autonomia.



  • Fonte pequena, contraste fraco, espaçamento apertado. Acessibilidade ainda é luxo em muitas plataformas. E se houvesse um painel de ajustes visuais? Acreditamos que adultos e idosos permaneceriam mais tempo, porque enxergar não deveria ser privilégio.

A tela final é só a materialização da ideia inicial. Acesso para todos.

Testes de usabilidade

Aplicamos um teste de 5 segundos para avaliar se usuários identificavam os principais elementos do site e se sentiam confortáveis em explorá-lo. A tela exibida foi a da home, com destaque para o título, imagens e botão de acesso aos materiais. A maioria lembrou das imagens e do estilo de design.

No público-alvo percebido, as respostas oscilaram entre “jovens” e “qualquer pessoa”. Esse contraste mostra que o site passa uma sensação de inclusão ampla.


89% disseram que se sentiriam confortáveis explorando outras seções.

89% disseram que se sentiriam confortáveis explorando outras seções.

Somente 40% acharam o botão “Acessar materiais”. Esse dado é crucial e deve ser visto.

Somente 40% acharam o botão “Acessar materiais”. Esse dado é crucial e deve ser visto.

Aprendizados

Conseguimos implementar os painéis de ajustes visuais, um avanço concreto. Mas ainda faltam detalhes no desenvolvimento que fazem toda a diferença para leitores de tela. O lado bom? Agora sabemos exatamente onde mexer para transformar o recurso em algo realmente inclusivo.

Próximos passos

Nosso caminho agora é encarar o offline como prioridade, não extra. Se não funciona sem internet, não funciona para quem mais precisa, e, acima de tudo, continuar ouvindo. Porque cada problema apontado pelos usuários é uma aula sobre como a inclusão digital ainda está em construção.

Links e atalhos

PDF Portifólio

Rio de Janeiro, Brasil

GUILHERME DELARRY©

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GUILHERME DELARRY©

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